21.10.10
20.9.10
25.4.10
cancelamento do set no Performas
Abandonámos o local antes da actuação devido a uma questão inultrapassável com o próprio gerente do Perfomas, local, aliás, onde não tencionamos voltar nem como djs nem como clientes. Lamentamos o sucedido e pedimos desculpa aos que se deslocaram àquele espaço.
28.2.10
19.1.10
2.7.09
5.3.09
15.9.08
7.4.08
18.2.08
8.1.08
5.1.08
1.1.08
19.12.07
17.12.07
online transmission
português:
na rádio terranova [aveiro, portugal em 105 fm | online em http://www.terranova.pt]
caracas | 17 de dezembro | 19:01
buenos aires, santiago do chile | 17 de dezembro | 20:01
rio de janeiro, são paulo | 17 de dezembro | 21:01
bamako, casablanca, lisboa, dublin, londres | 17 de dezembro | 23:01
argel, berlim, copenhaga, luanda, madrid, oslo, paris | 18 de dezembro | 00:01
ancara, cairo, helsínquia, kiev, maputo | 18 de dezembro | 01:01
antananarivo, bagdade, mogadíscio, moscovo | 18 de dezembro | 02:01
hong-kong, manila, pequim | 18 de dezembro | 07:01
Sidney | 18 de dezembro | 10:01
english:
on terranova radio [online at http://www.terranova.pt]
caracas | december 17 | 19:01
buenos aires, santiago | december 17 | 20:01
rio de janeiro, sao paulo | december 17 | 21:01
bamako, casablanca, lisbon, dublin, london | december 17 | 23:01
algiers, berlin, copenhagen, luanda, madrid, oslo, paris | december 18 | 00:01
ancara, cairo, helsinki, kiev, maputo | december 18 | 01:01
antananarivo, baghdad, mogadíshu, moscow | december 18 | 02:01
hong-kong, manila, beijing | december 18 | 07:01
sydney | december 18 | 10:01
23.10.07
clandestino bar
18.10.07
entrevista no Clip [only in portuguese]
[Clip, suplemento cultural do Diário de Aveiro, 18 de Outubro de 2007]
Formado em Aveiro no passado mês de Agosto, com base na amizade e a afinidade musical entre os djs Bagaço Amarelo e Moa Bird, o Couscous Prosjekt pretende “viajar pelo mundo através da música”. O primeiro relata ao Clip os propósitos deste projecto deejaying.
Porquê o nome Couscous Prosjekt?
Couscous é a forma francesa de escrever cuscuz, um preparado de cereais muito utilizado nos países do maghreb e também, ainda que de outra forma, na américa latina e em Cabo Verde, países onde fazemos uma procura constante em busca de novos sons. Prosjekt quer dizer projecto em norueguês. Achámos, por isso, que era uma forma bem disposta de assumir a nossa diáspora sonora.
Qual o conceito do projecto?
O Couscous Prosjekt é um projecto de deejaying baseado na world music, algumas fusões de sons nativos e tribais com outros estilos musicais, música étnica e tradicional. Basicamente é uma forma de, numa noite, viajar pelo mundo inteiro através da música.
O Couscous Prosjekt é constituído por dois elementos. O que vos levou a trabalhar um com o outro?
O facto de sermos amigos e de termos alguma afinidade na forma como vemos e ouvimos música.
Em termos musicais, dá para diferenciar quando é que um de vocês está «nos comandos»?
Não. Trabalhamos sempre em conjunto e o alinhamento dos sets é sempre decidido pelos dois. Dada a especificidade dos nossos sets procuramos sempre, em conjunto, encontrar uma coerência que não se restrinja apenas à plástica mas também ao teor dos mesmo. Temos em conta as características estéticas, geográficas, sociais e políticas de cada tema que passamos.
Também temos sempre em conta o ambiente do espaço, improvisando sets mais dançáveis ou mais intimistas consoante o público.
Quais os autores que são presença habitual nos vossos alinhamentos?
Há tantos a referir alguns que é sempre redutor. De qualquer maneira, nome como Tinariwen, Mohammed Issa Matona, Amadou e Mariam, Mahmoud Ahmed, Seu jorge ou Lila Downs têm sido uma constante nas nossas sessões. No entanto, e como este tipo de música é de difícil divulgação, estamos sempre à procura de coisas novas.
Para além da música, também existem outras componentes durante a vossa actuação?
Estamos a trabalhar nisso mas para já não. O objectivo é conciliar trabalho de dj com vj. Muitas vezes fazemos noites em que as pessoas nos vêm perguntar o que é que estamos a passar. Acreditamos que a componente de vídeo pode colmatar essa lacuna na comunicação entre nós e o público, para além de ser sempre um enriquecimento estético.
Habitualmente, a noite aveirense estava confinada a música de dança, a música latina e, aqui e ali, havia espaço para o 'IndiePopRock' e o reggae. O vosso projecto é sinal de que em 2007 a cidade está definitivamente aberta a outras sonoridades menos 'mainstream'? O «Sons em Trânsito» [a próxima edição do festival acontece já em Novembro] tem sido fundamental para isso?
A noite em Aveiro tem crescido muito quantitativamente mas não tanto assim qualitativamente. Nós temos passado regularmente música em dois bares da cidade, o Clandestino e o Riff, onde há espaço e apetência pelo que fazemos, mas que são espaços que, pela sua natureza, fogem um bocado a uma certa apatia cultural dominante na noite aveirense. De qualquer maneira não estamos preocupados nem limitados a esta dimensão local e, neste momento, já fomos contactados para começar a fazer sets fora da cidade e do país, algo que começará a contecer, muito provavelmente, já em 2008.
O Sons em Trânsito é um festival de que gostamos e que esperamos que continue a existir.